Archive for 2014

O fenômeno "El Niño"

Segundo a meteorologia, os fenômenos "El Niño" são alterações significativas de curta duração na distribuição de temperatura da superfície da água do Oceano Pacífico, que reflete profundamente no clima. O "El Niño" acontece irregularmente em intervalos de 2 a 7 anos, os ventos sopram com menos força em todo o centro do Oceano Pacífico, resultando numa diminuição da ressurgência de águas profundas e na acumulação de água mais quente que a normal na costa oeste da América do Sul e na diminuição na população de peixes.

Você provavelmente lembra dessa matéria quando tinha que estudar para a prova de geografia no ensino fundamental e, provavelmente, deve estar se perguntando o que isso tem a ver com futebol. Os mais sagazes e viciados em futebol já devem ter sacado ou lembrado do nosso querido Fernando "El Niño" Torres, que voltou para o Atlético de Madrid, que, assim como o fenômeno meteorológico, é um caso bastante peculiar.

Como todos sabem, a carreira do atacante espanhol não está muito boa atualmente. Esse pequeno eufemismo foi mais em respeito à carreira do jogador do que a realidade condiz, pois a verdade é que a fase do "El Niño" é realmente péssima. Nessa temporada, antes de ser repassado por empréstimo do Milan para o Atlético de Madrid, Torres possuía apenas UM gol em DEZ jogos realizados com a camisa rossonera (o certo seria rossoneri, mas como já é comum no Brasil essa grafia, vamos lá). Aos 30 anos de idade, o espanhol encontra-se num dilema, pois, ao contrário do apelido, ele já não é mais nenhum menino e as chances de reencontrar a glória vão ficando cada vez mais escassas.

No entanto, o que levou o menino prodígio do Atlético de Madrid a chegar nesse patamar tão inócuo? Será que ele nos enganou perfeitamente por quase uma década com grandes atuações com as camisas de Atlético de Madrid e Liverpool? A mudança repentina na carreira do jogador só não é mais cruel do que as piadas que ele sofre atualmente dos torcedores rivais (e às vezes até daqueles que deveriam o apoiar).

Entretanto, teve um momento importante que serviu como um divisor de água na carreira do atacante espanhol: a transferência do Liverpool para o Chelsea, na temporada de 2010/2011, por 58 milhões de euros (20 milhões a mais do que o Liverpool pagou para tirar o jogador do Atlético de Madrid, na temporada de 2007/08), no mercado de verão da Europa. Na época, a transferência do Torres era considerada a maior da história do futebol inglês, justificada pela excelente fase do jogador que vinha de quatro temporadas espetaculares com o Liverpool, sendo, em alguns momentos, mais importante até do que o Gerrard, lenda viva dos Reds. As cifras assustadoras depositadas na contratação do jogador só não foram maiores do que o choque causado pela decisão do jogador em trocar de clube na Inglaterra. Torres fora cortejado por inúmeras equipes, inclusive o Real Madrid, enquanto vivia um caso de amor de platônico com o Liverpool. Ele fora terceiro colocado nas Bolas de Ouro da France Football, FIFA (não eram unificadas na época) e World Soccer, em 2008, além de ser o artilheiro da seleção espanhola (na época), campeão do mundo com a Fúria em 2010, na África do Sul, artilheiro da Premier League em 2007/08, jogador mais jovem a vestir a braçadeira de capitão do Atlético de Madrid, com 19 anos, em 2001, e vários outros recordes e títulos coletivos com a seleção espanhola, Atlético de Madrid e Liverpool. Tudo foi pelo ralo no Chelsea. Justamente quando o patamar havia sido elevado.


Essa foi a última vez em que Fernando Torres foi visto como um grande atacante do futebol internacional.
Torres tinha tudo para ser um dos grandes atacantes do futebol mundial atualmente. Por mais ou menos 8 anos, o espanhol, em grande fase, demonstrava muita velocidade, vigor físico, precisão nas finalizações, dribles certeiros e cabeceamento perfeito (como era legal ver o Torres cabecear as lindas bolas invertidas pelo maestro Steven Gerrard). A pressão exercida devido ao alto valor investido na contratação do espanhol foi nociva para o desempenho do atacante, que nem de longe desempenhou o mesmo papel de outrora com a camisa azul do Chelsea. Após quatro temporadas e meia com os Blues, Fernando Torres atuou em 117 partidas e marcou apenas 46 gols, média fraquíssima para um jogador desse calibre.

No entanto, zueira se instaurou na carreira de Torres não apenas por causa do seu fracasso no clube londrino, mas também porque existia uma grande rivalidade  entre Liverpool e Chelsea na época em que ele fora contratado pelo time de azul. Desde que fora contratado pelo Liverpool até o dia em que ele trocou os Reds pelos Blues, Liverpool e Chelsea se enfrentaram inúmeras vezes, especialmente na Liga dos Campeões, com jogos épicos e resultados surpreendentes. Além disso, adicione a raiva que todos os torcedores ingleses têm pelo dinheiro de Roman Abramovich, dono do Chelsea, e o sucesso retumbante do sucessor do "El Niño" no Liverpool, o espetacular Luís Suarez, que atuou em 125 partidas pelos Reds e marcou 82 gols. Vale lembrar que tanto Torres quanto Suarez chegaram ao mesmo tempo em suas respectivas equipes e saíram coincidentemente na mesma janela de transferências. Outro detalhe importante fora a estréia de Fernando Torres, contra o próprio Liverpool, em Stamford Bridge, casa do Chelsea, numa partida em que o adversário dominou o dono da casa e saiu vencedor pelo placar de 1x0.


Muito se fala na Inglaterra que um dos motivos do insucesso do espanhol pelo Chelsea foi uma praga rogada pelos torcedores do Liverpool contra o atacante. Parece que funcionou...

Desastres acompanharam a vida do "El Niño" nos anos subsequentes desde a transferência para o Chelsea, como a perda da titularidade na seleção espanhola (ficou de fora de algumas convocações, mas acabou sendo convocado para o Mundial no Brasil, em 2014), por exemplo. Todos os elementos radioativos que compunham a conturbada mudança de ares do jogador acabaram infectando aquele que um dia foi um espetacular definidor de jogadas e partidas. Torres foi do céu ao inferno quando aceitou receber mais para sair do Liverpool para ganhar mais títulos e, desde então, nunca mais foi o mesmo. A falta de confiança era nítida.

Todavia, a sorte voltou a sorrir novamente para o lado de Fernando Torres. Cansados devido ao baixo rendimento do atacante em campo, o Milan aceitou a proposta do Atlético de Madrid, clube de coração do "El Niño", para liberar o jogador por empréstimo de um ano e meio em troca do italiano Alessio Cerci, que não se adaptou ao clube espanhol. Torres, que sempre transpareceu uma imagem gélida tanto para marcar gols quanto para com Chelsea e Milan, algo completamente diferente dos tempos em que era Colchonero, quando comemorava e participava com uma vontade louvável. Aliás, esse caso é bastante parecido com o do Alexandre Pato, atualmente no São Paulo.

Após sete anos e meio, "El Niño" está de volta ao Vicente Calderón, onde é ídolo e talvez um dos únicos lugares do mundo onde ele ainda é extremamente respeitado. Herói na campanha do acesso do Atlético de Madrid na segunda divisão, na temporada 2001/2002, quando conquistou o título para os Colchoneros, Torres receberá mais uma chance para voltar a ser aquele grande jogador que atuou em altíssimo nível por Atlético de Madrid e Liverpool por quase uma década. A negociação, a primeira instância, parece um tiro no pé do clube Colchonero, que já conta com o ótimo Mario Mandzukic, ex-Bayern de Munique, como camisa 9. O croata se adaptou rapidamente ao estilo de jogo do Simeone no Atléti, além de estar marcando muitos gols pelo clube. Contudo, sua boa fase fez acender um sinal de alerta no clube, pois o Manchester City pretende contratá-lo para substituir os inúmeros atacantes lesionados nessa temporada. São muitos detalhes envolvendo a troca do Torres e a opção do jogador, mas uma coisa é certa: todo o apoio que o Niño receberá de volta à sua casa pode transformar a carreira desse "ex-grande centroavante em atividade", e espera-se que a péssima fase do atacante tenha encontrado um fim depois que os bons ventos futebolísticos se tornaram escassos, assim como acontece com o fenômeno meteorológico que recebe o mesmo apelido que o espanhol.


Torres, jovem e capitão do seu time de coração, nos tempos áureos no Atlético de Madrid. Será que ele volta a ser o que era antes?

12 jogadores alternativos que o seu time poderia contratar

Chegou ao fim mais um Campeonato Brasileiro. O Cruzeiro reafirmou a sua soberania no cenário nacional com o bicampeonato conquistado nesse ano, com dez pontos de vantagem para o segundo colocado, o São Paulo. Vitória, Bahia, Botafogo e Criciúma foram rebaixados para a Série B de 2015, enquanto Joinville, Ponte Preta, Vasco e Avaí subiram para a Série A.

Como já é tradição no Trama, foi elaborada mais uma lista, dessa vez com 20 jogadores, que seriam verdadeiras pechinchas para o seu time contratar para a próxima temporada. Não foi um campeonato bonito de se ver, porém, alguns nomes se destacaram e, com o rebaixamento de alguns clubes, as suas contratações podem se tornar mais fáceis e muito úteis para o seu clube. Veja quais são os jogadores:


Patric (Sport)


















O lateral-direito do Sport não é bem uma revelação, até porque não tem idade para isso (25 anos), mas o seu desempenho no impressionante campeonato feito pelo Sport é digno de receber uma segunda chance numa equipe grande. Revelado pelo Criciúma, e com passagem pela seleção brasileira de base (jogou o Sul-Americano Sub-20 de 2009), Patric já jogou por Benfica, Cruzeiro e Atlético-MG, além de outros clubes médios do Brasil. O lateral-direito é ótimo no apoio, com bons cruzamentos e chutes de média distância. Nesse campeonato, Patric atingiu a impressionante marca de 7 gols gols pelo Sport, sendo que desses 7 gols, três foram contra o Santos.


Pará (Bahia)




















Pará foi um dos poucos jogadores do Bahia que conseguiu se safar da péssima temporada do clube tricolor no Brasileirão. Habilidoso, rápido e com um bom chute de média distância, o lateral-esquerdo é uma ótima aposta no mercado, pois ele tem apenas 19 anos e muito potencial para crescer. Entretanto, o jogador possui uma faceta que pode desagradar alguns pretendentes: o temperamento difícil. Esse "detalhe", infelizmente, ainda é comum entre os jogadores jovens aqui no Brasil, porém, a aposta ainda é válida.


Leandro Almeida (Coritiba)



















Com 27 anos, Leandro Almeida é o jogador mais velho que figura nessa lista de boas contratações. Mesmo não sendo nenhum menino, Leandro Almeida encontra-se no melhor momento de sua carreira, apesar do quase rebaixamento do Coritiba no campeonato. Além disso, 27 anos é a idade perfeita para um zagueiro, porque é nesse momento da carreira que um zagueiro consegue aliar experiência, força física e responsabilidade para se sobressair entre os atacantes adversários. Leandro Almeida foi revelado pelo Atlético-MG antes de ser vendido ao Dinamo Kiev, onde jogou por 5 anos até voltar para o Brasil e assim defender o Coxa Branca. Todas as qualidades mencionadas acima sobre o prumo de um zagueiro correspondem fielmente ao jogador do Coritiba. Vale muito a pena apostar no Leandro Almeida para dar mais segurança ao setor mais inseguro em muitos clubes brasileiros.


Cleberson (Atlético-PR)
















Saiu o Manoel do Atlético-PR, e agora? Bom, agora é a vez de Cleberson, de 22 anos de idade. Nascido no interior de São Paulo, Cleberson é zagueiro e também volante. Com 1,85m de altura, o bom defensor do Furacão costuma marcar muitos gols de cabeça, tanto é que ele foi o zagueiro que marcou mais gols na só no Brasileirão foram 5). Defensivamente Cleberson não compromete, apesar de levar muitos cartões amarelos, o que é compreensível para um jogador tão jovem.  


Gabriel (Botafogo)



















Revelado pelo modesto Paulínia-SP e contratado pelo Botafogo para integrar o time sub-20, em 2011, Gabriel é o único jogador de linha do Fogão que pode ficar tranquilo mesmo com o rebaixamento do clube. Apesar do péssimo time onde jogava, Gabriel conseguia se destacar pela técnica, facilidade no passe e na armação das jogadas, além de ser ótimo no desarme. Suas grandes qualidades são como volante, porém, o jogador também quebra o galho na lateral-direita. Dificilmente o jogador deve permanecer no Botafogo para disputar a segunda divisão, tendo em vista a valorização do jogador nas últimas duas temporadas de alto nível que fez pelo clube carioca. O seu passe não é barato, mas o retorno técnico compensa. E muito. 


Luís Cáceres (Vitória)

















Mais um jogador rebaixado que figura na lista mais alternativa dos últimos tempos desse blog. Luís Cáceres, volante paraguaio que defendeu as cores rubro-negras do Vitória, é um marcador muito forte e de boa chegada no ataque. Revelado pelo Cerro Porteño, Cáceres é um jogador muito raçudo, porém, com boa técnica e noção de jogo. Apesar do péssimo ano do fragilíssimo Vitória, o paraguaio seria uma boa contratação (e barata) para muitos clubes brasileiros que precisam de um volante fixo, incansável na marcação e que proteja muito bem a zaga. Aliás, Cáceres tem apenas 26 anos de idade.


Deivid (Atlético-PR)















A impressão que dá desse próximo jogador é a de que ele tem pelo menos uns 28 ou 30 anos. Deivid tem apenas 25 anos idade e começou muito novo no Atlético-PR, com apenas 19 anos de idade, em 2008. O volante do Furacão parece franzino, mas o seu biotipo é extremamente semelhante ao do Mineiro, que marcou época no São Paulo. Ótimo na marcação, rápido na cobertura e seguro no comando da cabeça de área, Deivid é o típico jogador que não aparece muito para o torcedor ou para a mídia, mas que possui um papel fundamental na espinha dorsal da equipe paranaense. O volante ficou conhecido em 2010 e 2011 por ser "o melhor marcador do Neymar" no Brasil (e que de fato era). Falta aparecer um clube grande disposto a tirar o ótimo volante do Atlético-PR para que todos notem o quão bom ele realmente é.


Bruno Paulista (Bahia)

















Jogador alto (1,89m), canhoto, ótimo na marcação, ótimo chute e personalidade. Nascido no interior de São Paulo, Bruno Paulista, 19 anos, teve um destino diferente da maioria dos meninos desse estado, pois o seu clube revelador é longe da sua cidade natal, a aprazível Nova Odessa. Revelado no Bahia, o grande achado dessa lista pode ser a melhor contratação, e possivelmente a mais benéfica no futuro, para qualquer equipe que tenha uma equipe de olheiros minimamente decente. A visão e o comportamento de Bruno Paulista parecem a de um jogador veterano.


Marcos Guilherme (Atlético-PR)



















Mais um jovem jogador do interior do estado de São Paulo que foi descoberto por um clube longe daqui. Marcos Guilherme, 19 anos, nascido em Itararé, é o que mais sofre com a irregularidade nessa lista, porém, sua habilidade com a bola nos pés, sua categoria no arremate e sua velocidade impressionam o suficiente para querer adquirir o seu passe. Um dos melhores jogadores do Furacão nesse campeonato, Marcos Guilherme possui uma qualidade extremamente valiosa no futebol atual que é correr com a bola grudada no pé, coisa que o Messi faz com maestria (sem nenhum tipo de comparação, por favor).


Erik (Goiás)




















O nome dele é Erik, mas você pode chamá-lo de "Tiro Certo" nessa lista. O fatal atacante do Goiás é uma das apostas mais seguras e válidas para reforçar o elenco do seu time para a próxima temporada. Apesar de não ser muito alto, Erik é um exímio atacante e goleador. Para compensar a baixa estatura, Erik utiliza-se da sua velocidade, deslocamento, posicionamento e drible para desmantelar a defesa adversária. Por jogar num time voltado para o contra-ataque, o jovem atacante de 20 anos era uma arma perfeita, pois a sua velocidade e noção de finalização (impressiona pela beleza nos gols, muitos deles deslocando o goleiro) lembram as dos jogadores europeus. Com 12 gols nesse campeonato, o grande destaque do Goiás não deve permanecer no elenco esmeraldino para a próxima temporada. Por isso é bom correr, porque logo logo um Porto-POR da vida aparece e leva a grande promessa embora daqui.


Douglas Coutinho (Atlético-PR)

















Está procurando por uma versão mais barata e tão eficiente quanto o Marcelo? A solução está no próprio Atlético-PR, que conta com outro jogador muito bom nessa lista. Douglas Coutinho, 20 anos, é natural de Volta Redonda e também já passou pelas categorias de base do Cruzeiro, no sub-15 e sub-17, antes de estourar no Furacão. Coutinho é versátil no ataque, sendo que pode jogar de centroavante, ponta-direta ou ponta-esquerda, justamente por sua velocidade. Entretanto, jogando como centroavante nesse Brasileirão, onde marcou 7 gols, Douglas Coutinho se destacou pelo faro de gol e frieza na finalização, o que lhe garantiu uma convocação para a seleção brasileira sub-20. Com 1,83m e passadas largas, o atlético atacante do Atlético (sic) é uma aposta salgada, mas extremamente válida pelo retorno positivo dentro de campo.


Clayton (Figueirense)

















A grande retomada do Figueirense na tabela do Brasileirão para fugir da última posição e permanecer fora da zona de rebaixamento por tanto tempo teve vários heróis. Um deles foi o bom treinador Argel Fucks, que viu no franzino Claytinho uma válvula de escape para o veloz ataque do Figueira. O clube catarinense contou com várias opções de ataque nesse campeonato, desde Everaldo e Pablo (o primeiro é do Grêmio) até Marcão e Ricardo Bueno, mas o jovem Clayton, 19 anos, foi o que mais chamou a atenção por suas incendiárias partidas vindo do banco de reservas até os jogos que participou como titular no ataque do Figueirense. O nome de Clayton começou a ganhar força no certame à partir do segundo turno, quando o atacante anotou 5 gols, a maioria contra times grandes como Botafogo e Palmeiras (duas vezes). Alguns dos torcedores mais exaltados do Figueira já comparam o menino com o Roberto Firmino, revelado no clube catarinense.

Guia básico para entender a NFL parte 2 (NFC)

NFC EAST (Dallas Cowboys, New York Giants, Philadelphia Eagles, Washington Redskins)















Nome: Dallas Cowboys
Fundação: 1960
Estádio: AT&T Stadium
Apelido: America's Team
Ordem cronológica: 1960 - presente
Super Bowls: 1971 (VI), 1977 (XII), 1992 (XXVII), 1993 (XXVIII) e 1995 (XXX)
Conferências: 1970, 1971, 1975, 1977, 1978, 1992, 1993 e 1995
Divisões: 1970, 1971, 1972, 1973, 1976, 1977, 1978, 1979, 1981, 1985, 1992, 1993, 1995, 1996, 1998, 2007 e 2009
Rivais: Washington Redskins, New York Giants, Philadelphia Eagles e Arizona Cardinals.
Ídolos: Bob Lilly (DT), Emmitt Smith (RB), Randy White (DT), Mel Renfro (RS), Chuck Howley (LB), Lee Roy Jordan (LB), Ed (DE), Tony Dorsett (RB), Cornell Green (DS), Michael Irvin (WR), Roger Staubach (QB), Ralph Neely (OT), Troy Aikman (QB), Jethro Pugh (DT), Dave Edwards (LB), Cliff Harris (FS), Drew Pearson (WR) e Bob Hayes (WR/PR)
Destaques: Tony Romo (QB), DeMarco Murray (RB), Dez Bryant (WR), Jason Witten (TE), Terrence Williams (WR), Gavin Escobar (TE), Barry Church (FS), Rolando McCain (MLB), J.J. Wilcox (SS), Justin Durant (OLB), Sterling Moore (DB), Bruce Carter (OLB), Henry Melton (DT), George Selvie (DE) e Kyle Wilber (OLB).
Resumo: Há quase 20 anos sem chegar num Super Bowl, que já vencera cinco vezes, o Dallas Cowboys deverá contar com uma temporada mais amena e tranquila com relação as outras. Motivo? Os americanos cansaram de forçar a barra com o time mais popular do país, sendo que por muitos anos a forçada de barra era descomunal com as equipes formadas durante esses 20 anos de hiato. Com um "time menos polêmico" e sem grandes preocupações com Tony Romo, os caubóis também contam com uma poderosa arma para voltar aos playoffs com mais força. E qual arma seria essa? DeMarco Murray, um monstro na arte de correr com a bola. Ele é explosivo, quebra tackles e finta com muita facilidade. Os mais maldosos diriam que Murray é o grande motivo para que Tony Romo tenha poucos turnovers com relação a temporada passada, já que não é muito difícil entregar as bolas nos braços do running back. Entretanto, a confiança que Murray passou para o time texano reflete na tranquilidade que Romo tem para lançar a bola ultimamente. Dez Bryant, que sempre foi um wide receiver de alto nível, está aproveitando muito bem as chances. Além dele, Terrence Williams, que está em seu segundo ano na liga, já anotou mais TDs atualmente do que durante a temporada passada inteira. Outro alvo que Romo sempre busca é o sempre confiável Jason Witten, uma sumidade entre os tight ends ativos. Apesar do corpanzil avantajado, Witten tem muita ginga nos pés e sabe muito bem procurar espaços durante a corrida. No entanto, se o ataque corresponde à altura do time, o mesmo não se pode dizer da defesa. A saída de DeMarcus Ware (DE) foi um tremendo baque para a defesa, que pouco consegue parar o jogo corrido dos adversários. Já no jogo aéreo a realidade é um pouco melhor, considerando que a secundária do Dallas é muito boa em forçar turnovers.













Nome: New York Giants
Fundação: 1925
Estádio: MetLife Stadium
Apelido: Big Blue
Ordem cronológica: 1925 - presente
Super Bowls: 1986 (XXI), 1990 (XXV), 2007 (XLII) e 2011 (XLVI)
Conferências: 1986, 1990, 2000, 2007 e 2011
Divisões: 1986, 1989, 1990, 1997, 2000, 2005, 2008 e 2011
Rivais: Philadelphia Eagles, Washington Redskins, Dallas Cowboys, San Francisco 49rs, New York Jets e New England Patriots
Ídolos: Lawrence Taylor (OLB), Rosey Brown (OL), Emlen Tummel (S), Harry Carson (LB), Mel Hein (OL), Michael Strahan (DE), Sam Huff (LB), Frank Gifford (HB/WR), Y.A. Tittle (QB), Andy Robustelli (DE), Arnold Weinmeister (DT), Charlie Conerly (QB), Tiki Barber (RB), Tuffy Leemans (FB/HB), Phil Simms (QB), Joe Morrison (WR) e Eli Manning (QB)
Destaques: Eli Manning (QB), Rashad Jennings (RB), Andre Williams (RB), Rueben Randle (WR), Larry Donnell (TE), Victor Cruz (WR), Daniel Fells (TE), Odell Beckham (WR), Jason Pierre-Paul (DE), Jacquian Williams (OLB), Antrel Rolle (SS), Trumaine McBride (CB), Mathias Kiwanuka (DE), Damontre Moore (DE), Robert Ayers (DE) e Johnathan Hankins (DT)
Resumo: O Big Blue é a grande incógnita dentre os três principais postulantes nessa divisão, já que os Redskins não conseguem se resolver tanto dentro de campo quanto fora dele. Apesar de ninguém dizer o contrário, parecia que Eli Manning estava sob o efeito de alguma magia negra desde a temporada passada. Muitas interceptações assombravam o mundinho do já bitolado quarterback de Nova York. Victor Cruz, principal nome do ataque dos Giants, começou a temporada claudicantemente por causa de uma contusão. Com isso, o trio de jovens recebedores dos Giants apareceu na hora que o time mais precisava. Randle (WR), Beckham (WR) e Donnell (TE) estão dando conta do recado, além de darem mais movimentação para Eli Manning, que ansiava tanto por isso. Porém, quem mais chama a atenção negativamente nessa fraca temporada dos nova-iorquinos é a defesa, que não corresponde nem de perto com o otimismo que ela dava aos torcedores do Azulão. Você pode atribuir N fatores para o fraco desempenho da linha defensiva, mas nada é mais sintomático que a idade avançada de muitos dos principais jogadores defensivos dos Giants. Correr atrás de moleques não é nada fácil, meus caros.














Nome: Philadelphia Eagles
Fundação: 1933
Estádio: Lincoln Financial Field
Apelido: Bird Gang
Ordem cronológica: Philadelphia Eagles (1933-1942), Philadelphia/Pittsburgh Steagles (1943) Philadelphia Eagles (1944-presente)
Super Bowls: 0
Conferências: 1980 e 2004
Divisões: 1980, 1988, 2001, 2002, 2003, 2004, 2006, 2010 e 2013
Rivais: New York Giants, Washington Redskins, Dallas Cowboys, Pittsburgh Steelers, Green Bay Packers e New England Patriots
Ídolos: Reggie White (DE), Chuck Bednarik (LB), Steve Van Buren (RB), Brian Dawkins (S), Pete Pihos (TE), Brian Westbrook (RB), Wilbert Montgomery (RB), Bob Brown (OT), Bill Bergey (LB), Norm Van Brocklin (QB), Harold Carmichael (WR), Donovan McNabb (QB), Randall Cunningham (QB), Tra Thomas (OT), Jon Runyan (OT) e Trent Cole (DE)
Destaques: Nick Foles (QB), LeSean McCoy (RB), Darren Sproles (RB), Jeremy Maclin (WR), Riley Cooper (WR), Jordan Matthews (WR), Zach Ertz (TE), James Casey (TE), Chris Polk (RB), DeMeco Ryans (ILB), Nate Allen (SS), Bradley Fletcher (CB), Fletcher Cox (DE), Connor Barwin (OLB), Brandon Graham (LB), Trent Cole (OLB) e Vinny Curry (DE)
Resumo: Se o Philadelphia Eagles fosse um time brasileiro, o time, no caso, seria o Internacional. O motivo? O clube colorado sempre monta elencos com grandes jogadores, as famosas contratações de aeroporto, assim como faz (fazia) a franquia da Philadelphia. Coincidentemente, essa relação pode ser feita porque a fase "gastadora" das duas equipes começou na mesma época, no início dos anos 2000. Porém, após anos gastando o salary cap com jogadores caros durante a free agency, os Eagles decidiram maneirar na gastança e começaram a dar oportunidades aos jogadores mais novos e jogadores encostados, ou em baixa, em outras franquias (caso de Darren Sproles). Com isso, baseado nos recentes resultados e nos resultados da pré-temporada, os Eagles podem, no mínimo, conseguir uma vaga nos playoffs. Apesar de terem perdido o grande DeSean Jackson para o rival Washington Redskins, os Eagles conseguiram manter uma boa média de pontuação com os seus wide receivers, especialmente com Jeremy Maclin. Já na defesa, os Eagles não sofreram nenhuma baixa considerável. Com jogadores pesados e táticos, a DL da franquia é uma das mais agressivas e perigosas de toda a liga, ocasionando fumbles e interceptações corriqueiramente em seus adversários. Somando a todos esses elementos, ainda temos o temível estádio Lincoln Financial Field, que é um verdadeiro caldeirão para os adversários.















Nome: Washington Redskins
Fundação: 1932
Estádio: FedEx Field
Apelido: The Skins
Ordem cronológica: Boston Braves (1932), Boston Redskins (1933-1936), Washington Redskins (1937-presente)
Super Bowls: 1982 (XVII), 1987 (XXII) e 1991 (XXVI)
Conferências: 1972, 1982, 1983, 1987 e 1991
Divisões: 1972, 1983, 1984, 1987, 1991, 1999 e 2012
Rivais: Dallas Cowboys, New York Giants e Philadelphia Eagles
Ídolos: Sammy Baugh (QB/DB/P), John Riggins (RB), Art Monk (WR), Darrell Green (CB), Joe Theismann (QB), Sam Huff (LB), Joe Jacoby (OL), Sonny Jurgenson (QB), Charles Mann (DE), Russ Grimm (TE), Ken Harvey (LB), Dexter Manley (DE), Larry Brown (RB), Ken Houston (DB), Clinton Portis (RB), Jeff Bostic (OL) e Chris Samuels (LT)
Destaques: Robert Griffin III (QB), Kirk Cousins (QB), Alfred Morris (RB), Pierre Garcon (WR), DeSean Jackson (WR), Niles Paul (TE), Andre Roberts (WR), Darrel Young (FB), Keenan Robinson (ILB), Ryan Kerrigan (OLB), Ryan Clark (FS), Bashaud Breeland (CB), Perry Riley (ILB), Jason Hatcher (DE), Frank Kearse (DT) e DeAngelo Hall (CB)
Resumo: Geralmente o que define um time de futebol americano é o seu quarterback, certo? Pois é, e se eu dissesse que os Redskins nunca tiveram uma "identidade" nessa posição? Durante sua história, os Redskins ficaram famosos por draftar ou contratar QBs burocráticos e cautelosos, bem ao estilo "low profile", e que dariam bons frutos a franquia. O último, e talvez o único quarterback de Washington que ficou famoso foi Joe Theismann, que apesar da breve carreira no esporte, conseguiu liderar os Redskins como uma verdadeira estrela da sua posição. Atualmente, Washington não conta com um grande QB para liderar sua esquadra para a vitória. Robert Griffin III, ou simplesmente RGIII, convive com intermináveis lesões que atrapalham o seu desenvolvimento. Após manobra mirabolante dos dirigentes para draftá-lo, RGIII respondeu a curto prazo e se destacou com vários passes longos e corridas inacreditáveis. No entanto, o QB principal está indisponível e os seus dois reservas são fraquíssimos (Kirk Cousins e Colt McCoy). Sua ótima e jovem linha defensiva, que faz lembrar os tempos áureos daquele time supercampeão na década de 1980, também é constantemente assombrada pelas lesões (DeAngelo Hall, por exemplo), mas sua solidez pode ser o porto seguro que os Skins tanto precisam. 


NFC NORTH (Green Bay Packers, Chicago Bears, Minnesota Vikings e Detroit Lions)











Nome: Green Bay Packers
Fundação: 1919
Estádio: Lambeau Field
Apelido: The Pack ou Bays
Ordem cronológica: 1919 - presente
Super Bowls: 1966 (I), 1967 (II), 1996 (XXXI) e 2010 (XLV)
Conferências: 1960, 1961, 1962, 1965, 1966, 1967, 1996, 1997 e 2010
Divisões: 1967, 1972, 1995, 1996, 1997, 2002, 2003, 2004, 2007, 2011, 2012 e 2013
Rivais: Chicago Bears, Minnesota Vikings e Detroit Lions
Ídolos: Gale Gillingham (G), LeRoy Butler (S), Aaron Rodgers (QB), Clark Hinkle (FB), Arnie Herber (QB), Jim Ringo (C), Sterling Sharpe (WR), James Lofton (WR), Henry Jordan (DT), Jerry Kramer (RG), Reggie White (DE), Willie Davies (DE), Paul Hornung (HB), Willie Wood (S), Jim Taylor (FB), Herb Adderley (CB), Ray Nitschke (MLB), Forrest Gregg (RT), Brett Favre (QB), Bart Starr (QB) e Don Hutson (WR)
Destaques: Aaron Rodgers (QB), Eddie Lacy (RB), James Starks (RB), Jordy Nelson (WR), Randall Cobb (WR), Davante Adams (WR), Andrew Quarless (TE), Morgan Burnett (SS), A.J. Hawk (ILB), Julius Peppers (OLB), Mike Daniels (DE), Clay Matthews (OLB), Mike Neal (OLB), Nick Perry (OLB), Sam Shields (CB) e Casey Hayward (CB).
Resumo: O futebol brasileiro possui várias regras varzeanas e folclóricas. Uma delas, e talvez a mais famosa (e que se mais se assemelha à realidade), é de que a camisa ganha jogo. Poucos times na NFL são tão tradicionais e fortes como o Green Bay Packers. Apesar de não estar numa de suas grandes temporadas, os comandados de Aaron Rodgers são capazes de tudo, mesmo com poucos jogadores renomados e muita juventude. A defesa continua sólida como um mármore, mesmo com alguns jogadores sofrendo lesões durante a temporada. Clay Matthews, Nick Perry e A.J. Hawk são três dos melhores linebackers que qualquer treinador sonharia em ter, e que agora conta com o auxílio do excelente e veteraníssimo Julius Peppers, ex-Bears. O ataque de Green Bay poderia passar despercebido na maioria das vezes, em qualquer outra equipe, caso ela não fosse liderada por um quarterback de alto nível como é o Aaron Rodgers. Esse grande jogador é capaz de transformar um simples picadinho de carne da sobra do churrasco do final de semana num filé mignon à parmegiana. Jogadores como Randall Cobb, Davante Adams e Andrew Quarless agradecem até hoje pela sorte de terem um QB tão prolífico e genial em seu comando.












Nome: Chicago Bears
Fundação: 1919
Estádio: Soldier Field
Apelido: Da Bears ou The Monsters of the Midway
Ordem cronológica: Decatur Staleys (1919-1920), Chicago Staleys (1921) e Chicago Bears (1922-presente)
Super Bowls: 1985 (XX)
Conferências: 1985 e 2006
Divisões: 1984, 1985, 1986, 1987, 1988, 1990, 2000, 2005, 2006 e 2010
Rivais: Green Bay Packers, Minnesota Vikings, Detroit Lions, Arizona Cardinals, Cleveland Brows, San Francisco 49rs e New York Giants
Ídolos: Brian Urlacher (LB), Paddy Driscoll (QB), George Musso (G), Joe Stydahar (LT), Richard Dent (DE), Sid Luckman (QB), Mike Singletary (LB), Bronco Nagurski (FB), George Connor (DT), Bill George (LB), Bulldog Turner (LB), Red Grange (DB), Doug Atkins (DE), Mike Ditka (TE/HC), Gale Sayers (RB), George Halas (HC), Dick Butkus (LB) e Walter Payton (RB)
Destaques: Jay Cutler (QB), Matt Forte (RB), Martellus Bennett (TE), Alshon Jeffery (WR), Brandon Marshall (WR), Santonio Holmes (WR), Ryan Mundy (SS), Kyle Fuller (CB), Willie Young (DE), Jared Allen (DE), Jeremiah Ratliff (DT), Stephen Paea (DT), Shea McClellin (OLB), Ego Ferguson (DT) e Chris Conte (FS)
Resumo: Um poço de experiência. É assim que podemos definir um time que conta com Martellus Bennett, Brandon Marshall, Santonio Holmes, Jared Allen e Matt Forte como principais estrelas para mais uma temporada de muita NFL. Após momentos conturbados de negociações com o grande e revolucionário Brian Urlacher, ex-linebacker, durante a pré-temporada (fato que ocasionou na aposentadoria do jogador), os Bears procuraram manter a mesma filosofia do ano passado, que é de cultivar a experiência em posições que exigem personalidade dentro de campo. Pulando para uma área cinzenta, polêmica e extremamente importante, a posição mais desejada por todos os jovens americanos, a de quarterback, temos o irregular Jay Cutler, que, apesar de já não ser tão jovem, até hoje sofre com a desconfiança dos torcedores e também da mídia. Com um porte físico perfeito para a posição, Cutler deixa a desejar na visão de jogo, sendo muitas vezes interceptado em jogadas absurdas e inexplicáveis. No entanto, quando Cutler acerta o passe muitos desses são lindos e precisos. Por isso, a única coisa que o torcedor dos Bears pode fazer nesse momento é esperar que, mesmo estando com 31 anos de idade, o Cutler amadureça e vire o grande quarterback que se espera.















Nome: Minnesota Vikings
Fundação: 1961
Estádio: TCF Bank Stadium
Apelido: The Viks, Purple Pride e The Purple People Eaters
Ordem cronológica: 1961-presente
Super Bowls: 0
Conferências: 1969, 1973, 1974 e 1976
Divisões: 1970, 1971, 1973, 1974, 1975, 1976, 1977, 1978, 1980, 1989, 1992, 1994, 1998, 2000, 2008 e 2009
Rivais: Green Bay Packers, Chicago Bears e Detroit Lions
Ídolos: Matt Blair (LB), Mick Tingelhoff (C), Scott Studwell (MLB), Anthony Carter (WR), Jared Allen (DE), Jim Marshall (DE), Paul Krause (S), Chris Doleman (DE), John Randle (DT), Chuck Foreman (RB), Randall McDaniel (G), Cris Carter (WR), Ron Yary (T), Carl Eller (DE), Randy Moss (WR), Alan Page (DT), Frank Tarkenton (QB) e Adrian Peterson (RB)
Destaques: Matt Cassel (QB), Teddy Bridgewater (QB), Matt Asiata (RB), Greg Jennings (WR), Jarius Wright (WR), Cordarrelle Patterson (WR), Kyle Rudolph (TE), Anthony Barr (OLB), Jasper Brinkley (MLB), Harrison Smith (FS), Everson Griffen (DE), Chad Greenway (OLB), Tom Johnson (DT), Linval Joseph (DT), Sharrif Floyd (DT) e Josh Robinson (CB) 
Resumo: Tudo acontece com o Minnesota Vikings! O clube da gélida cidade americana é uma das franquias mais azaradas dos esportes americanos. Se não bastasse o grande episódio de 1998, quando os Vikings perdeu na prorrogação após Gary Anderson, kicker que não havia errado um PAT e um field goal durante a temporada regular, perder o field gol que daria a vitória ao clube e o levaria ao Super Bowl quinta vez. Recentemente, os Vikings encontraram um running back espetacular, que teve números excepcionais e recordes quebrados na temporada passada, mas que, para essa temporada, vai ficar assistindo o jovem Matt Asiata substituí-lo de maneira justa. Adrian Peterson, um dos maiores running backs da nova geração, está sendo acusado de ter espancado o seu filho mais jovem. O incidente caiu como um meteoro na cabeça dos torcedores dos Viks, que ficaram desamparados sem o seu principal jogador. O time é bastante frágil, que conta alguns jogadores jovens que até demonstram certo futuro, mas, que devido a essa grande nuvem de frustração que paira sobre a franquia, muitos deles ficam escondidos por lá.












Nome: Detroit Lions
Fundação: 1929
Estádio: Ford Field
Ordem cronológica: Portsmouth Spartans (1929-1933) e Detroit Lions (1933-presente)
Super Bowls: 0
Conferências: 0
Divisões: 1983, 1991 e 1993
Rivais: Minnesota Vikings, Green Bay Packers, Chicago Bears, San Francisco 49rs, Tampa Bay Buccaneers, Los Angeles Rams (extinto), Chicago Cardinals (extinto), Baltimore Colts (hoje é Indianapolis) e Cleveland Browns.
Ídolos: Alex Wojciechowicz (C/LB), Chris Spielman (LB), Charlie Sanders (TE), Dutch Clark (QB), Lou Creekmur (G), Yale Lary (P/PR/DB), Jason Hanson (K), Dick Lane (DB), Herman Moore (WR), Alex Karras (DT), Jack Christiansen (CB), Doak Walker (RB), Lem Barney (CB), Calvin Johnson (WR), Bobby Layne (QB), Joe Schmidt (LB) e Barry Sanders (RB)
Destaques: Matthew Stafford (QB), Joique Bell (RB), Reggie Bush (RB), Golden Tate (WR), Calvin Johnson (WR), Eric Ebron (TE), DeAndre Levy (OLB), Darius Slay (CB), Tahir Whitehead (OLB), Glover Quin (FS), James Ihedigbo (SS), Ndamukong Suh (DT), Ezekiel Ansah (DE), Stephen Tulloch (MLB), George Johnson (DE), Nick Fairley (DT) e C.J. Mosley (DT)
Resumo: Se achar uma agremiação nos esportes americanos que nunca venceu um campeonato mundial já é difícil, imagina procurar por uma franquia que sequer venceu uma final de conferência num dos torneios mais igualitários como a NFL. O Detroit Lions é uma das franquias mais antigas do futebol americano, e, apesar da longevidade, até hoje não conseguiu chegar perto do gostinho de ser campeão de algo importante. Após anos e anos se aclimatando na gélida parte de baixo da divisão (e da tabela geral), os Lions se aproveitaram das boas colocações nos drafts para conseguir montar uma equipe muito forte. O principal nome da franquia é o gigantesco WR Calvin Johnson, que seria estrela em qualquer outra equipe melhor organizada. Apesar da envergadura assustadora, Johnson não é apenas uma opção para os passes em profundidade. O wide receiver também é muito bom na corrida e nas rotas para tornar-se opção para o quarterback Matt Stafford. Na mesma posição, só que do lado oposto de Calvin Johnson, encontra-se outra ótima opção de passe para Stafford, o pequeno Golden Tate. Apesar do tamanho relativamente pequeno, se formos comparar com o Megatron, Tate é extremamente rápido, ágil e flexível, sendo capaz de fazer verdadeiras acrobacias para capturar a bola. No jogo terrestre, os Lions contam com a juventude de Joique Bell e a experiência de Reggie Bush, cuja alternância deve gerar muitos TDs. Entretanto, o crème de la crème dos Lions é a sua feroz defesa que é capaz de tacklear até você aí no conforto do seu sofá. Whitehead e Tulloch são linebackers sedentos por sangue de quarterback, enquanto a DL, povoada pelos excelentes Ansah, Johnson, Fairley, Suh e C.J. Mosley são capazes de derrubar até a Muralha da China. No entanto, duas coisas podem atrapalhar, e muito, a trajetória dos Lions nessa temporada: as lesões e a falta de costume em vencer campeonatos.




NFC SOUTH (New Orleans Saints, Atlanta Falcons, Carolina Panthers e Tampa Bay Buccaneers)
















Nome: New Orleans Saints
Fundação: 1967
Estádio: Mercedes-Benz Superdome
Apelido: Black and Gold (ou Noir-et-Or, em francês) ou The Bayou Boys
Ordem cronológica: 1967-presente
Super Bowls: 2009 (XLIV)
Conferências: 2009
Divisões: 2006, 2009 e 2011
Rivais: Atlanta Falcons, Tampa Bay Buccaneers, Carolina Panthers, Philadelphia Eagles, Dallas Cowboys, Minnesota Vikings e San Francisco 49rs
Ídolos: Morten Anderson (K), Stan Brock (T), Willie Roaf (T), Jerry Fontenot (C), Jim Dombrowski (G/T), Jahri Evans (G), Henry Childs (TE), Danny Abramowicz (WR), Joe Horn (WR), Eric Martin (WR), Robert Meachem (WR), Devery Henderson (WR), Lorenzo Neal (FB), Deuce McAllister (RB), Bobby Hebert (QB) e Drew Brees (QB)
Destaques: Drew Brees (QB), Jimmy Graham (TE), Pierre Thomas (RB), Mark Ingram (RB), Brandin Cooks (WR), Marques Colston (WR), Robert Meachem (WR), Curtis Lofton (MLB), Corey White (CB), Kenny Vaccaro (SS), Junior Galette (OLB), Cameron Jordan (DE), Parys Haralson (OLB), Keenan Lewis (CB), Khiry Robinson (RB) e Shane Graham (K)
Resumo: Irregularidade, esse é o grande problema do ainda bom time do New Orleans Saints. Há três, quatro anos atrás seria difícil imaginar que um time tão engenhoso e tão gostoso de se ver jogar, como era o New Orleans Saints, fosse tornar numa equipe pragmática de hoje. Querido por muitos brasileiros graças aos poderes mágicos de Drew Brees, os Saints estão passando pela transição daquele timaço, campeão do Super Bowl de 2009, para uma equipe menos glamourosa, para não dizer modesta. Entretanto, alguns pilares daquela conquista, que na época eram apostas, hoje são exemplos para jogadores mais jovens. Marques Colston e Robert Meachum, dois WRs que foram campeões em 2009, são modelos para Brandin Cooks, recém-draftado pelos Saints. Porém, a opção mais segura de ataque continua sendo um dos principais tight ends da NFL, o excelente Jimmy Graham, apesar de Mark Ingram, vencedor do Heissman Trophy há quatro anos atrás, estar aos poucos pegando a confiança que tinha no College. Como a modificação veio em doses paliativas, o Saints não tem muito do que se queixar, mas querer exigir uma performance de alto nível atrapalharia o trabalho de reconstrução de Sean Payton. Aquela defesa insana e incansável, que produzia turnovers com a mesma facilidade que Volkswagen produz o Gol, hoje também não é a mesma de outrora, apesar de ainda contar com ótimos jogadores em cada setor. Lofton, Galette e Haralson continuam dando consistência como linebackers e Cameron Jordan continua sendo um dos melhores defensive ends da liga.















Nome: Atlanta Falcons
Fundação: 1965
Estádio: Georgia Dome
Apelido: The Dirty Birds
Ordem cronológica: 1965-presente
Super Bowls: 0
Conferências: 1998
Divisões: 1980, 1998, 2004, 2010 e 2012
Rivais: New Orleans Saints, Carolina Panthers e Tampa Bay Buccaneers
Ídolos: Tony Gonzalez (TE) Roddy White (WR), Jim Mitchell (TE), Terrence Mathis (WR), Michael Vick (QB), William Andrews (WR), Tommy Nobis (LB), Rolland Lawrence (CB), Steve Bartkowski (QB), Keith Brooking (LB), Greg Brezina (LB), Bob Whitfield (LT), Jesse Tuggle (LB), Claude Humphrey (DE), Jeff Van Note (C) e Mike Kenn (LT)
Destaques: Matt Ryan (QB), Steven Jackson (RB), Davonta Freeman (RB), Antone Smith (RB), Julio Jones (WR), Roddy White (WR), Devin Hester (WR), Levine Toilolo (TE), Paul Worrilow (ILB), Kemal Ishmael (SS), Robert Alford (CB), William Moore (SS), Jonathan Massaquoi (OLB), Desmond Trufant (CB), Osi Umenyiora (DE) e Corey Peters (DT)
Resumo: Se os Saints são irregulares, os Falcons, seu grande rival, é extremamente imprevisível. Capazes de golear equipes tradicionais, os Falcons são incrivelmente capazes de perder de virada para uma equipe esfacelada por desfalques, ou até para o último colocado da divisão. Sem Tony Gonzalez, o maior tight end da história, o time de Atlanta ainda conta com um ataque capaz de causar inveja até a mais completa equipe da NFL. Por contar com nomes do calibre de Steven Jackson, Julio Jones, Roddy White e Devin Hester, é moralmente obrigatório que os Falcons sempre briguem pelo título da conferência. No entanto, a realidade da franquia não é bem assim. Com um quarterback nota 6,5 como é o Matt Ryan, aliado à uma linha defensiva extremamente mole, fica difícil acertar qualquer alvo, por mais qualificado que ele seja. Se não bastasse esse problema, a defesa dos Falcons também causa arrepios na espinha do torcedor no Georgia Dome. Apesar de contar com Desmond Trufant, que é um baita cornerback, todos os outros jogadores já passaram por melhores épocas. Uma dica: não aposte nos Falcons!




Nome: Carolina Panthers
Fundação: 1993
Estádio: Bank of America Stadium
Ordem cronológica: 1993-presente
Super Bowls: 0
Conferências: 2003
Divisões: 2003, 2008 e 2013
Rivais: New Orleans Saints, Atlanta Falcons e Tampa Bay Buccaneers
Ídolos: Mike Minter (S), Kevin Greene (LB), Stephen Davis (RB), Wesley Walls (TE), John Kasay (K), Jake Delhomme (QB), Julius Peppers (DE), Muhsin Muhammad (WR), Steve Smith (WR) e Sam Mills (LB)
Destaques: Cam Newton (QB), Jonathan Stewart (RB), DeAngelo Williams (RB), Greg Olsen (TE), Kelvin Benjamin (WR), Jerricho Cotchery (WR), Jason Avant (WR), Luke Kuechly (MLB), Antoine Cason (CB), Thomas Davis (OLB), Melvin White (CB), Roman Harper (SS), Thomas DeCoud (FS), Dwan Edwards (DT), Charles Johnson (DE) e Mario Addison (DE)
Resumo: Pode não parecer, mas os Panthers tem uma excelente equipe! Acostumado em ser apenas um figurante, o time de Charlotte começou a montar o seu império pela defesa, sendo ela uma das melhores da NFL atualmente. A jovem dupla de linebackers dos Panthers tem tudo para ser uma das maiores da história, já que Luke Kuechly e Thomas Davis têm combustível suficiente para queimar por mais uns 12 anos de futebol profissional. Com dois cornerbacks especialistas em interceptar passes, Cason e White, e uma secundária protegida por dois jogadoraços na posição de safety (strong safety e free safety), Harper e DeCoud, resta apenas o valioso trabalho de parar o ataque terrestre na base do muque. Para essa função, os Panthers contam com Mario Addison, especialista em fumbles, Charles Johnson e Dwan Edwards. Parece ser difícil passar por eles, mas não é tão impossível. O truque é abusar das big plays (passes longos). Falando nisso, um dos tópicos mais abordados nos Panthers não são as big plays das quais eles sofrem, mas sim pelas quais o Cam Newton, quarterback, lança. Newton é um armário, gigante e robusto. Por ser muito forte, e alto, o quarterback de Carolina abusa da força e da altura no passe, ocasionando um alto índice de passes errados. Continuando no ataque, para essa temporada a franquia resolveu inovar na composição dos recebedores. A primeira novidade foi a dispensa do lendário Steve Smith, que saiu brigado com a diretoria pela falta de reconhecimento. Para repor esse grande desfalque, os Panthers contrataram Jerricho Cotchery (ex-Steelers) e Jason Avant (ex-Eagles), na free agency, além de terem selecionado o excelente Kelvin Benjamin no draft. Se não bastasse esse arsenal de três ótimos recebedores, os Panthers contam com um dos melhores melhores tight ends da liga, o constante Greg Olsen. Caso opte por correr com a bola, os Panthers tanto podem usar o próprio Cam Newton para disparar em frenesi quanto podem usar dois bons running backs, o Stewart e o DeAngelo Williams. Assim como a defesa tem um defeito particular, o ataque dos Panthers também conta com seus problemas. Um deles é o próprio Cam Newton, que continua sendo muito irregular, apesar do notável talento. No entanto, o segundo problema do ataque reside justamente na proteção ao Cam Newton, que é bastante falha, que praticamente o obriga a correr em situações de blitz.















Nome: Tampa Bay Buccaneers
Fundação: 1976
Estádio: Raymond James Stadium
Apelido: The Bucs
Ordem cronológica: 1976-presente
Super Bowls: 2002 (XXXVII)
Conferências: 2002
Divisões: 1979, 1981, 1999, 2002, 2005 e 2007
Rivais: New Orleans Saints, Atlanta Falcons e Carolina Panthers
Ídolos: Hugh Green (LB), Mark Carrier (WR), John Lynch (S), Simeon Rice (DE), Keyshawn Johnson (WR), Mike Alstott (FB), Doug Williams (QB), Anthony McFarland (DT), Kenyatta Walker (OT), Warrick Dunn (RB), Brad Johnson (QB), Ronde Barber (CB), Lee Roy Selmon (DE), Hardy Nickerson (LB), Warren Sapp (DT) e Derrick Brooks (LB)
Destaques: Mike Glennon (QB), Bobby Rainey (RB), Vincent Jackson (WR), Mike Evans (WR), Louis Murphy (WR), Lavonte David (OLB), Mark Barron (SS), Alterraun Verner (CB), Clinton McDonald (DT), Gerald McCoy (DT), William Gholston (DE), Michael Johnson (DE), Danny Lansanah (OLB) e Johnthan Banks (CB)
Resumo: Sem quarterback, sem opções ofensivas e uma defesa que sofre com contusões, apesar de ser boa na indução de turnovers. Pois é, não é fácil torcer pros Buccaneers, o desastre é uma constância por lá. Historicamente, os Bucs não são uma "franquia de quarterbacks". Por isso, o fato conviver com Mike Glennon, segundo-anista, seja tranquilo para a franquia. O mesmo pode-se dizer do ataque, que conta apenas com o lendário Vincent Jackson, que saiu de San Diego há três anos para liderar e ser a única opção confiável no ataque de Tampa. A defesa, que consegue forçar muitos erros nos adversários, constantemente fica desfalcada pelas lesões de jogadores importantes. Com todos esses problemas fica difícil montar uma equipe minimamente decente.



NFC WEST (Seattle Seahawks, San Francisco 49rs, Arizona Cardinals e Saint Louis Rams)








Nome: Seattle Seahawks
Fundação: 1974
Estádio: CenturyLink Field
Apelido: The Hawks e Legion of Boom
Ordem cronológica: 1974-presente
Super Bowls: 2013 (XLVIII)
Conferências: 2005 e 2013
Divisões: 2004, 2005, 2006, 2007, 2010 e 2013
Rivais: San Francisco 49rs, Pittsburgh Steelers, St. Louis Rams e Denver Broncos
Ídolos: Dave Krieg (QB), Curt Warner (RB), Jacob Green (DE), Matt Hasselbeck (QB), Shaun Alexander (RB), Kenny Easley (SS), Jim Zorn (QB), Cortez Kennedy (DT), Richard Sherman (CB), Marshawn Lynch (RB), Steven Hauschka (K), Zach Miller (TE), Steve Largent (WR) e Walter Jones (LT)
Destaques: Russell Wilson (QB), Marshawn Lynch (RB), Doug Baldwin (WR), Jermaine Kearse (WR), Zach Miller (TE), Steven Hauschka (K), Richard Sherman (CB), Kam Chancellor (SS), K.J. Wright (OLB), Bob Wagner (MLB), Byron Maxwell (CB), Earl Thomas (FS), Malcolm Smith (LB), Michael Bennett (DE), Kevin Williams (DT), Derrick Coleman (FB)
Resumo: A super defesa que garantiu o primeiro Super Bowl da cidade mais barulhenta dos Estados Unidos continuará a amedrontar os adversários do Seattle. Apesar do desfalque de Brandon Browner, que vai jogar pelo Patriots nessa temporada, a espinha dorsal é a mesma. Como toda boa equipe da NFL precisa de uma defesa sólida e agressiva, os Seahawks estarão bem servidos, mais uma vez, com Richard Sherman, Kam Chancellor, Earl Thomas e Bob Wagner, que são estupendos. Todavia, apesar de contar com uma baita time defensivo, o mesmo não dá para dizer do ataque de Seattle, que antes de perder o Percy Harvin para os Jets, já tinha poucas opções ofensivas para uma temporada. O grande destaque desse precário setor dos Seahawks é o imparável running back Marshawn Lynch, que recentemente reclamou de receber muitas bolas para correr. Os recebedores da equipe são minimamente decentes, ou até regulares. Para se dar bem nessa temporada, os atuais campeões vão precisar muito de uma alternância nas opções de ataque, já que a defesa não vai conseguir segurar a barra toda sozinha.











Nome: San Francisco 49rs
Fundação: 1946
Estádio: Levi's Stadium
Apelido: Niners
Ordem cronológica: 1946-presente
Super Bowls: 1981 (XVI), 1984 (XIX), 1988 (XXIII), 1989 (XXIV) e 1994 (XXIX)
Conferências: 1981, 1984, 1988, 1989, 1994 e 2012
Divisões: 1970, 1971, 1972, 1981, 1983, 1984, 1986, 1987, 1988, 1989, 1990, 1992, 1993, 1994, 1995, 1997, 2002, 2011 e 2012 
Rivais: St. Louis Rams, Arizona Cardinals, Seattle Seahawks, Dallas Cowboys, New York Giants, Green Bay Packers, Oakland Raiders e San Diego Chargers.
Ídolos: John Brodie (QB), Dwight Clark (WR), Y.A. Tittle (QB), R.C. Owens (WR), Bruce Taylor (CB), Frank Gore (RB), Patrick Willis (LB), Roger Craig (RB), Wendell Tyler (RB), Vernon Davis (TE), Joe Perry (RB), Deion Sanders (CB), John Taylor (WR), Charles Haley (DE), Hugh McElhenny (RB), Terrell Owens (WR), Ronnie Lott (CB), Steve Young (QB), Joe Montana (QB) e Jerry Rice (WR) 
Destaques: Colin Kaepernick (QB), Frank Gore (RB), Anquan Bolden (WR), Michael Crabtree (WR), Vernon Davis (TE), Steve Johnson (WR), Antoine Bethea (SS), Patrick Willis (ILB), Michael Wilhoite (ILB), Perrish Cox (CB), Eric Reid (FS), Dontae Johnson (DB), Chris Culliver (CB), Dan Skuta (OLB), Justin Smith (DE), Ahmad Brooks (OLB) e Aldon Smith (LB)
Resumo: No papel, os Niners teriam a obrigação de ser o melhor time da NFL. No entanto, a realidade é muito distante da realidade, já que por alguma situação maior, os 49rs não conseguem emplacar na temporada. Com uma defesa sólida, composta por ótimos tackleadores e interceptadores, o time de San Francisco é sempre uma ameaça para quarterbacks sonhadores e inconstantes. Porém, a linha defensiva dos Niners convive com muitas contusões e problemas fora dos gramados, caso específico de Aldon Smith. Diferentemente do seu rival de divisão, o Seattle Seahawks, os 49rs possuem mais opções de ataque, algumas delas badaladas, mas que até agora não vingaram. Um desses problemas seria o quarterback Colin Kaepernick, que apesar de ser muito atlético e malabarista, é muito inconstante. Kaep erra muitos passes fáceis e abusa das corridas, sem paciência para ficar dentro do pocket e assim pensar numa maneira melhor de distribuir a jogada. Outro desses problemas é o principal wide receiver Anquan Boldin, veterano jogador, que até hoje não despontou bem nos Niners. O pouco que sobra pra se fazer no ataque californiano vem do outro wide receiver, o Michael Crabtree, e do running back Frank Gore, que é capaz de furar qualquer defesa.
















Nome: Arizona Cardinals
Fundação: 1898
Estádio: University of Phoenix Stadium
Apelido: The Cards e Bird Gang
Ordem cronológica: Morgan Athletic Club, Racine Normals e Racine Cardinals (1898-1906), Racine Cardinals (1913-1919), Chicago Cardinals (1920-1943), Card-Pitt (1944), Chicago Cardinals (1945-1959), St. Louis Cardinals (1960-1987), Phoenix Cardinals (1988-1993) e Arizona Cardinals (1994-presente)
Super Bowls: 0
Conferências: 2008
Divisões: 1974, 1975, 2008 e 2009
Rivais: Dallas Cowboys, Chicago Bears, San Francisco 49rs, St. Louis Rams e Seattle Seahawks
Ídolos: Jake Plummer (QB), Roy Green (WR), Darnell Dockett (DE), Simeon Rice (DE), Adrian Wilson (S), Larry Centers (FB), Pat Tillman (S), Anquan Boldin (WR), Aeneas Williams (CB), Kurt Warner (QB) e Larry Fitzgerald (WR).
Destaques: Carson Palmer (QB), Larry Fitzgerald (WR), Andre Ellington (RB), Stepfan Taylor (RB), Michael Floyd (WR), John Brown (WR), Ted Ginn (WR), John Carlson (TE), Tony Jefferson (SS), Rashad Johnson (FS), Larry Foote (MLB), Deon Bucannon (SS), Jerraud Powers (CB), Calais Campbell (DE), Alex Okafor (LB), Kenny Demens (ILB) e Sam Acho (LB)
Resumo: A franquia mais velha da NFL, e a que mais mudou de lugar, é forte candidata a ser a surpresa do ano. Depois de tanto decepcionar os seus fãs ao longo dos anos, os Cardinals conseguiram montar uma equipe muito interessante, especialmente no setor defensivo. Após se aproveitar das posições favoráveis no draft, o time de Arizona possui uma linha defensiva muito agressiva, rápida, jovem e que força muitos erros no ataque adversário. Os três safeties da equipe, Jefferson, Johnson e Bucannon (rookie), são as principais armas da defesa, que ainda conta com QUATRO linebackers de muita força e muita mobilidade. Já no ataque, que é comandado pelo veteraníssimo Carson Palmer, que por enquanto faz ótimo trabalho. No entanto, a grande estrela da franquia, apesar de contar com ótimos prospectos na defesa, reside no ataque, precisamente na posição de wide receiver, e atende pelo nome de Larry Fitzgerald. A fidelidade do excelente recebedor é comovente, já que o jogador tem 31 anos, e nunca deixou a cidade de Arizona mesmo quando recebera propostas de franquias melhores e bem sucedidas. Para não sobrecarregar o veterano Fitzgerald, Palmer conta com o potente running back Andre Ellington, que também é um ótimo retornador de punts e kickoffs. Pela primeira vez em muitos anos, o Arizona Cardinals tem chances reais de ir bem nos playoffs.













Nome: Saint-Louis Rams
Fundação: 1936
Estádio: Edward Jones Dome
Ordem cronológica: Cleveland Rams (1936-1945), Los Angeles Rams (1946-1994) e St. Louis Rams (1995-presente)
Super Bowls: 1999 (XXXIV)
Conferências: 1979, 1999 e 2001
Divisões: 1973, 1974, 1975, 1976, 1977, 1978, 1979, 1985, 1999, 2001 e 2003
Rivais: San Francisco 49rs, Arizona Cardinals e Seattle Seahawks
Ídolos: Isiah Robertson (LB), Henry Ellard (WR), Tom Mack (OG), Elroy Hirsch (RB/WR), Steven Jackson (RB), Norm Van Brocklin (QB), Orlando Pace (OT), Jackie Slater (OT), Torry Holt (WR), Jack Youngblood (DE), Merlin Olsen (DT), Eric Dickerson (RB), Kurt Warner (QB), Isaac Bruce (WR), Marshall Faulk (RB) e Deacon Jones (DE)
Destaques: Austin Davis (QB), Zac Stacy (RB), Benny Cunningham (RB), Tre Mason (RB), Jared Cook (TE), Brian Quick (WR), Lance Kendricks (TE), Kenny Britt (WR), Austin Pettis (WR), Alec Ogletree (OLB), James Laurinaitis (MLB), T.J. McDonald (SS), Rodney McLeod (FS), Janoris Jenkins (CB), E.J. Gaines (CB), Jo-Lonn Dunbar (OLB) e Aaron Donald (DT)
Resumo: Você provavelmente não vai ouvir falar muito desse time, e provavelmente você não vai se impressionar muito com os jogadores. Talvez o que te faça se apegar aos carneiros de Saint-Louis é a espetacular camisa que eles possuem. Pra não ser tão cruel com os Rams, a franquia conta com destaques da época do college, como Tre Mason, running back campeão com o Auburn, e Austin Pettis. Apesar de não possuir um nome expoente, a defesa dos Rams é boa e com alguns nomes interessantes, como Ogletree, Laurinaitis, McLeod e etc. Os Rams podem se tornar num time para o futuro, que deve demorar para chegar, mas a camisa é linda!

Postagens populares

Total de visualizações

Seguidores

Tecnologia do Blogger.

Ads 468x60px

About Me

- Copyright © Trama Futebol Clube -- Traduzido Por: Template Para Blogspot