Postado Por : TramaFC 23.6.14

Continuação da primeira parte, que você pode acompanhar aqui.

Grupo D












Jogador-chave: Wayne Rooney. O raçudo atacante do Manchester United é a grande esperança dos Three Lions para a Copa devido a juventude de seus atacantes. Rooney, que nem é tão velho velho assim (tem apenas 28 anos), foi um dos poucos que se salvaram na desastrosa temporada dos Diabos Vermelhos. Pela seleção, Rooney terá um papel diferente do qual está acostumado no United, que é ser responsável pela criação de jogadas.

Preocupação: setor ofensivo. O setor ofensivo da seleção inglesa é muito bom, porém, existe um grande problema que pode transformar uma arma em um fardo: a falta de criação. O meio-campo inglês é composto por Gerrard, Henderson, Sterling, Rooney e Welbeck, que resulta em dois volantes e três homens responsáveis pela armação - sendo que Sterling e Welbeck jogam pelas pontas. O problema disso tudo é que Rooney não possui os atributos necessários para ser um armador de fato. Seria mais interessante avançar o Gerrard para essa posição, ou tentar confiar em Wilshere, um garoto que muito se espera e que pouco corresponde.

Aposta: Luke Shaw. O jovem lateral-esquerdo de 18 anos fez uma temporada tão fantástica pelo Southampton que seu desempenho fora definitivo para que Roy Hodgson optasse por sua convocação ao invés de chamar o experiente Ashley Cole. Rápido, habilidoso e seguro na marcação, Shaw é a grande aposta dos Three Lions para o futuro. Talvez ele receba poucas oportunidades de ser titular durante a Copa, mas caso Hodgson precise do Baines no meio-campo para auxiliar na criação, Shaw deverá entrar e dar conta do recado.

Ficaram de fora: Ashley Cole, Michael Carrick, Aaron Lennon e Joleon Lescott. Como dito antes, Ashley Cole ficou de fora devido à ascensão muito rápida de Luke Shaw e, adicionando uma temporada fraca pelo Chelsea, culminou na desconvocação do jogador. Aaron Lennon, que viveu altos e baixos (mais baixos) pelo Tottenham, viu o seu lugar ser preenchido por Raheem Sterling, grande promessa do Liverpool e esperança inglesa nessa Copa. Lescott, que era constantemente convocado por Hodgson, ficou de fora devido as fracas atuações pelo Manchester City na fase mais aguda do campeonato inglês. No entanto, a grande decepção e surpresa da convocação inglesa para a Copa foi Michael Carrick. O excelente volante do Manchester United ficou de fora por opção tática de Hodgson, que não deu muitas explicações do porquê ele preferiu deixar o grande volante dos Diabos vermelhos de fora. Carrick teria um papel essencial nessa seleção inglesa, que apesar de jovem, necessita muito de rodagem.

Curiosidades:
- Rickie Lambert, atacante do Southampton que vai assinar pelo Liverpool oficialmente depois da Copa, tem uma das histórias mais bonitas de superação deste Mundial. Lambert era jogador das categorias de base do seu futuro clube, o Liverpool, quando tinha 15 anos. Por ironia do destino, Lambert foi dispensado do Liverpool, time pelo qual torce até hoje. Ainda jovem, Lambert foi parar no Blackpool, onde recebeu poucas chances de atuar até ser dispensado. O atacante inglês ficou QUATRO MESES livre no mercado e, durante esse período, o jogador teve que trabalhar numa fábrica que engarrafava beterrabas até assim com um clube da terceira divisão inglesa. Após anos lutando, Lambert assinou com o Southampton, clube onde virou ídolo. Fato curioso sobre Lambert: desde que assinou pelos Saints, em 2009, ele nunca perdeu um pênalti.]
- O único jogador do elenco da Three Lions que não atua em solo inglês é o goleiro reserva Fraser Forster, que joga no Celtic.
- O campeão inglês, Manchester City, cedeu apenas dois jogadores para a seleção inglesa (Joe Hart e James Milner).
- Apesar de ter inventado o futebol, os ingleses nem sempre se dão muito bem com o esporte. A seleção inglesa participou de 14 mundiais, sendo que ela ficou de fora de todos os mundias até a parada ocasionada pela Segunda Guerra. Depois de 1950, os ingleses deixaram de disputar o Mundial de 1974, 1978 e 1994.



Jogador-chave: Andrea Pirlo. Gênio do futebol que será o grande responsável pelo orquestramento da Azzurra. Mesmo com 35 anos, Pirlo parece cada vez mais elegante e técnico, ostentando passes milimétricos e visão de jogo ímpar. A única coisa que joga contra a Itália e o Pirlo é a idade avançada do meio-campista.

Preocupação: Defesa. Quem diria que um dia viveríamos tempo suficiente para cornetar a defesa italiana. Mestres na defesa, a Itália sofre com a baixa de jogadores importantes no setor e com as peças de reposição que não são confiáveis. Criscito e Ranocchia estão fora por causa de lesões. Bonucci e Barzagli estão baleados, apesar do último ter participado de mais partidas nos amistosos. Paletta, que fora convocado às pressas para servir uma seleção que não é sua, já que o zagueiro é argentino de nascimento, não é nem um pouco confiável e costuma entregar. Se não bastasse, Chiellini não vive um bom momento e Buffon está machucado.

Aposta: Lorenzo Insigne. O atacante do Napoli é uma versão mais jovem de outro jogador do elenco da Azzurra, o atacante Antonio Cassano. Lorenzo Insigne é rápido, habilidoso e cheio de personalidade, característica que já chamava a atenção quando atuava pelo Pescara, ao lado de Verratti.

Ficaram de fora: Alessandro Florenzi, Emanuele Giaccherini, Pablo Osvaldo, Mattia Destro e Giuseppe Rossi. A Itália vive uma situação completamente diferente dos últimos anos. Com uma defesa contestada, foi difícil achar jogadores bons e confiáveis para preencher a posição. No entanto, o ataque, que nem sempre foi a grande especialidade italiana, deixou vários nomes pelo caminho. Florenzi é um meia que ataca e defende com muita propriedade, porém, seu nome foi desconsiderado em razão da grande quantidade de nomes "pesados" no setor italiano. Giaccherini perdeu a sua vaga para Insigne, o que é perfeitamente compreensível já que o jogador do Napoli é mais habilidoso e inteligente. Já o trio formado por Osvaldo, Destro e Rossi causou polêmica devido às escolhas de Prandelli. Dois nomes eram certezas: Balotelli e Immobile (artilheiro do Calcio) eram escolhas incontestáveis já que a temporada dos dois fora muito forte. Osvaldo conseguiu sua transferência para a Juventus visando uma vaga na Azzurra, mas Prandelli preferiu levar jogadores que estavam em maior atividade em seus clubes, logo seu nome fora excluído de vez. Destro alternou a temporada como reserva e depois titular da Roma, que abocanhou o segundo lugar do Calcio. Se Destro tivesse uma regularidade maior a sua vaga poderia ter vindo no lugar do Cerci. No entanto, a opção de não levar Giuseppe Rossi causou um verdadeiro tumulto. Forjado para ser o grande nome do ataque italiano, Rossi se contundira pouco tempo antes da Itália iniciar seus preparos para a Copa. Segundo o jogador, suas condições de jogo eram perfeitamente normais, porém, Prandelli não teria confiado piamente em sua recuperação e optou por levar o veterano Cassano em seu lugar.

Curiosidades:
- Após terminar sua recuperação, Buffon deve igualar o recorde de Carbajal e Matthaus de participações em Copas (5 edições).
- Chiellini escreveu um livro sobre um grande ídolo italiano: Gaetano Scirea (Existe um anjo branco e preto. Meu mestre se chama Scirea).
- Pela primeira vez, a Itália, após várias edições de Copas, participará de um Mundial sem um jogador da Inter de Milão.
- A Itália é a segunda seleção que mais participou de Mundiais. Atrás apenas do Brasil, a Itália só não disputou o Mundial de 1958, na Suécia.
- Sem um representante desde 1994, nesta edição o Torino emplacou três convocados (Matteo Darmian, Alessio Cerci e Ciro Immobile).
- Antes extremamente patriota, a Azzurra hoje conta com três "estrangeiros" no elenco: Gabriel Paletta, Thiago Motta e Mario Balotelli. Os dois primeiros, inclusive, chegaram a defender a Argentina e o Brasil nas categorias de base, respectivamente. Já Balotelli é ganês de nascimento, mas fora adotado por um casal italiano quando ainda era bem pequeno.












Jogador-chave: Luís Suárez. Após temporada monstruosa pelo Liverpool, onde disputou 33 partidas e fez 31 gols, Luísito Suárez é o grande nome da Charrua. Ao lado de Cavani, o atacante do Liverpool precisa se manter saudável para que possa causar estrago e terror nas defesas adversárias.

Preocupação: média de idade elevada. O jeito de jogar já é manjado por todo mundo, porém, como se faz para parar o coração uruguaio? Simples, forçar jogadas de vitalidade. A defesa celeste está bastante envelhecida, assim como o meio-campo. Lugano, capitão do Uruguai, está sem clube, sem joelho e com 35 anos, requisitos que podem enterrar não só o zagueiro como todo o time uruguaio.

Aposta: Gastón Ramirez. Destaque na belíssima campanha do Southampton durante a Premier League deste ano, Gastón Ramirez é um dos poucos jogadores uruguaios com menos de 25 anos de idade. Titular em solo inglês, Ramirez busca sua afirmação com a camisa celeste. Com ótima visão de jogo e dotado de bom passe e chute de longa distância, o meia possui todas as características clássicas de um jogador dessa posição feito no Uruguai.

Ficaram de fora: Alejandro Silva e Sebá Fernández. O ala do Lanús foi a grande decepção na convocação de Oscar Tabarez, que preferiu levar o experiente Jorge Fucile. Já Sebá Fernández ficou de fora justamente porque Tabárez confia piamente na recuperação de Luís Suárez.

Curiosidades:
- Arévalo Rios não sabe usar e muito menos tem um computador em sua casa.
- Crístian Rodríguez tem um dos apelidos mais originais desta Copa: El Cebola. Motivo? Seus dribles são tão bons que fazem os adversários chorarem de medo. Então tá, né?
- Dentre os 23 convocados por Tabárez, apenas um jogador atua no Uruguai e, ainda assim, por empréstimo: Sebástian Coates, que atualmente defende as cores tricolores do Nacional está atuando na equipe uruguaia por empréstimo do Liverpool.












Jogador-chave: Keylor Navas. O goleirão de 27 anos do Levante foi um dos principais destaques da posição no campeonato espanhol desta temporada. Navas não é um gigante (tem apenas 1,86m), mas ele é capaz de se transformar numa verdadeira muralha. Além de ter uma ótima colocação, o costarriquenho possui reflexos apurados e uma excepcional saída de bola.

Preocupação: porte físico. Os costarriquenhos são muito leves, o que pode ser um problema quando Los Ticos forem enfrentar alguma equipe que chegue mais junto.

Aposta: Joel Campbell. Rápido, muito rápido! O jovem jogador do Arsenal, que estava emprestado ao Olympiacos nessa temporada, é um corisco e deve aprontar muito para cima dos adversários pesadões da Costa Rica. Além disso, Campbell é bom no arremate.

Ficou de fora: Álvaro Saborío. Todos os jogadores que se contundiram foram excluídos de prontidão, porém, Saborío é um ícone costarriquenho. Maior artilheiro dos Ticos, Saborío nunca atuou num grande centro, mas ele sempre deu conta do recado quando exigido.


Grupo E












Jogador-chave: Karim Benzema. O centroavante do Real Madrid é um dos homens de frente mais completos desse Mundial. Benzema começou como ponta no Lyon, porém, após constatarem que o seu faro de gol e o seu porte físico eram mais úteis perto da área do que na beirada do gramado, o francês, que é filho de argelinos, começou a destruir tudo.

Preocupação: laterais. Evra está em um fim de ciclo e o Debuchy não é lá muito confiável. As opções no banco de reservas não animam muito, pois Bacary Sagna (direita) e Lucas Digne (esquerda) não fizeram por onde quando tiveram suas oportunidades. O lateral-direito, inclusive, já foi alvo de protesto dos torcedores franceses para que não fosse titular durante as eliminatórias.

Aposta: Antoine Griezmann. O jovem ponta-esquerda da Real Sociedad vem chamando a atenção dos gigantes europeus graças à sua grande habilidade com a perna esquerda. Griezmann, que nunca jogou no futebol francês, é extremamente habilidoso e muito parecido com Ribery, pois ele não só consegue driblar em alta velocidade como também possui visão de jogo apurada, além do ótimo chute de longe. Deve ser a alternativa para substituir o papel de Ribery, que fora cortado.

Ficou de fora: Samir Nasri. Deschamps declarou que Nasri nunca se destacou o suficiente pelos Bleus e, baseando-se nessa premissa, resolveu deixar o meia do Manchester City de fora. Nasri é muito habilidoso, enjoado e organizador de jogadas, porém, o seu papel pode ser desempenhado com a mesma categoria pelo Valbuena, meia do Olympique de Marselha.

Curiosidades:
- A França foi a seleção que menos pontuou dentre as classificadas para a repescagem da UEFA.
- Pogba saiu muito jovem do Manchester United por brigar muito com Alex Ferguson. Durante uma dessas discussões com o lendário treinador escocês, Pogba recebeu o apelido de Nelson Mandela por não temer uma repreensão de alguém com mais poder do que ele.
- Varane, jovem zagueiro francês, quase não assinou pelo Real Madrid quando tinha 18 anos. Na oportunidade, Varane estava ESTUDANDO para um teste que lhe permitiria ingressar na faculdade quando simplesmente ZIDANE ligou em sua casa para convidá-lo a jogar pelo Real. Varane chegou a dizer à Zidane que estava muito ocupado estudando para se preocupar com uma transferência.
- Existem mais jogadores franceses convocados que atuam na Premier League do que na liga francesa. Ao todo são 10 jogadores franceses "ingleses" contra 8 jogadores franceses "de verdade".










Jogador-chave: Shaqiri. Baixinho, porém invocado. Shaqiri é rápido, driblador e forte. Atualmente jogando pelo Bayern, o meia-atacante gosta muito de resolver as coisas sozinho, porém, o seu individualismo é responsável por seu status no clube bávaro, que o usa somente quando a situação requer profundidade. Na Suíça, Shaqiri possui outro status, o de salvador.

Preocupação: um criador de jogadas confiável. Apesar de ser o camisa 10 da seleção, Granit Xhaka está mais para um trequartista/ponta-de-lança do que meia de criação. O jogador do Borussia Monchengladbach peca nesse quesito, mas sua força na chegada dentro da pequena área é notável. Caso o gargalo aperte, a Suíça pode sofrer já que o mais próximo que ela tem nessa função é o Xhaka.

Aposta: Ricardo Rodriguez. O jovem lateral-esquerdo do Wolfsburg é muito potente em tudo que faz na beirada do campo. Bom na marcação e preciso nos cruzamentos, Ricardo Rodriguez tem um ás na manga que o faz ser um dos laterais sub-21 mais desejados na Europa: um canhão de perna esquerda. Parece com algum lateral brasileiro, não acham?

Ficaram de fora: Eren Derdiyok e Pajtim Kasami. Derdiyok era o principal atacante da Suíça até meados das eliminatórias, porém, devido uma seca brutal de gols o jogador perdeu não apenas a titularidade como perdeu uma vaga na equipe. Já o volante Kasami, que caiu junto com o Fulham, perdeu espaço por opção do treinador.

Curiosidades:
- A Suíça continua sendo a única seleção que fora capaz de ser eliminada de uma Copa do Mundo sem tomar gols (2006, na Alemanha).
- Shaqiri nasceu em Kosovo, mas é descendente de albaneses e morou perto da França.
- Ricardo Rodriguez tem outros dois irmãos que jogam futebol profissionalmente. O mais velho, Roberto, é meia do St. Gallen e o mais novo, Francisco, atua pelo Zurich, time que revelou Ricardo.
- Benaglio é embaixador de uma campanha contra o ciberbullying.
- Até 2012, Fabian Schar, zagueiro do Basel, atuava na segunda divisão suíça e trabalhava como bancário para conseguir viver.
- Josip Drmic é filho de croatas, porém, o jovem atacante renegou suas origens e optou por defender a Suíça. Entretanto, Drmic não passou no teste para obter a cidadania suíça. O jogador ficou "sem país" por 2 anos.












Jogador-chave: Antonio Valencia. Extremamente contestado no Manchester United, Antonio Valencia é uma das esperanças equatorianas. O meia joga pela ponta direita e deve ser o principal assistente dos atacantes.

Preocupação: goleiro. Nenhum dos três goleiros do Equador são confiáveis. Porém, o goleiro titular, Alexander Dominguez, conseguiu a vaga apenas por ser alto. Todavia, Dominguez é muito fraco, o popular "mão-de-alface", e quase nunca ganha uma disputa aérea apesar de sua envergadura.

Aposta: Carlos Gruezo. Revelação do Stuttgart, o jovem meia equatoriano é bastante habilidoso. Bancado como titular pelo treinador, Gruezo pode pecar pela inexperiência, já que no Stuttgart ele raramente é escalado em entre os 11 iniciais.

Ficaram de fora: Joffre Guerrón, Fidel Martinez e Junior Sornoza. Famoso por destruir o Fluminense na final da Libertadores de 2008, Joffre Guerrón está fora desta Copa por causa do pouco futebol que vem jogando. Já Fidel Martinez, que fez uma belíssima Libertadores pelo Tijuana no ano passado, ficou de fora porque Reinaldo Rueda tem mais confiança no jovem Gruezo. O mesmo pode-se dizer sobre Junior Sornoza, que atua pelo Independiente Del Valle, cuja boa campanha nessa temporada chamou atenção de vários clubes argentinos.

Curiosidades:
- Em meio a tantas opções estrangeiras e famosas, o Emelec é a equipe que mais cedeu jogadores para seleção.
- Enner Valencia, homem gol do Pachuca, ordenhava vacas e vendia leite na pista para conseguir dinheiro para comprar uma chuteira.
- Christian Noboa, volante de categoria do Dinamo Moscou, ficou quase um mês gripado por ter comido neve.













Jogador-chave: Maynor Figueroa. Rápido e forte, o lateral do Hull City deve ser a única grande opção do treinador hondurenho.

Preocupação: violência e falta de habilidade. Será que Honduras conseguirá terminar uma partida dessa Copa do Mundo sem nenhuma expulsão? Outra coisa, a pouca criatividade dos caribenhos residem num jogador jovem e sem estrada.

Aposta: Andy Najar. O jogador jovem e sem estrada é Andy Najar, que atua pelo Anderlecht-BEL. Najar apresenta categoria e intimidade com a bola. Mas, todos sabem que uma andorinha só não faz verão.

Ficaram de fora: David Suazo e Alan Lallin. Suazo decidiu se aposentar na reta final de preparação da seleção hondurenha. Já Lallin ficou de fora por opção.

Curiosidades:
- Por incrível que pareça, essa é a terceira Copa de Honduras.
- Óscar Boniek Garcia, meia da seleção, ganhou o sobrenome "Boniek" por causa de seu pai, que era jogador da seleção olímpica de Honduras que chegou a enfrentar o original polonês. Caso não se chamasse Boniek, Óscar se chamaria JAIRZINHO.
- Costly, principal jogador do ataque hondurenho, ficou 6 meses fora do futebol porque não conseguiu se transferir do futebol americano para o europeu.
- Luís Fernando Suárez, treinador da seleção de Honduras, não aceita que seus jogadores usem bonés. 



Grupo F












Jogador-chave: Lionel Messi. Não preciso explicar, certo? A única coisa que deixa em dúvida sobre o super astro argentino é a sua condição mental, pois Messi até hoje nunca foi bem em uma Copa do Mundo.

Preocupação: defesa. Apesar de não ter sofrido um gol sequer durante os amistosos, a defesa argentina é a grande preocupação para Alejandro Sabella, que possui muito jogadores low profile e pouca bagagem.

Aposta: Marcos Rojo. Mesmo tendo uma defesa inconstante e pesada, Marcos Rojo é a grande aposta argentina nessa experiente seleção portenha. Capaz de jogar tanto na zaga quanto na lateral-esquerda, Rojo é especulado no Barcelona.

Ficaram de fora: Gino Peruzzi, Nicolás Burdisso, Eduardo Salvio, Javier Pastore, Éver Banega, Erik Lamela, Carlos Tevez e Mauro Icardi. Sabella convocou uma seleção muito forte no ataque e bem fraca na defesa. Entretanto, sobram-se opções numa possível convocação e uma delas é Gino Peruzzi, que é lateral-direito e zagueiro, além do experiente Burdisso que é a grande surpresa que ficou de fora nessa defesa jovem e inexperiente que Sabella levou. O meio-campo argentino gerou muitas surpresas e polêmicas (uma delas se refere à Messi, que teria palpitado na convocação de Sabella), ainda mais pelas ausências de Salvio, Pastore e Banega. O primeiro teve uma temporada inesquecível pelo Benfica, enquanto o segundo pouco jogou pelo PSG e o terceiro, em menor escala, também não agradou muito mesmo tendo feito boas partidas pelo Newells. Duas apostas argentinas perderam espaço nessa convocação devido a grande concorrência contra grandes nomes. Lamela, que aos poucos vai buscando a titularidade no Tottenham, e Mauro Icardi se consolidou como o grande nome da Inter para o ataque no futuro. A única pergunta que ainda não foi respondida remete à Tevez, que foi o artilheiro do Calcio e simplesmente fora ignorado por Sabella. Eu levaria o Apache no lugar do Lavezzi.

Curiosidades:
- Sabe quem é o Chiquito? Por esse nome você não deve saber, mas se eu te contar que esse cara é o Sergio Romero, goleiro titular da albiceleste, tudo fará mais sentido. Confira os principais apelidos dos jogadores argentinos: Fernando Gago (La Pintita - O galã), Angel Di María (El Fideo - é um tipo de macarrão fininho), Maxi Rodríguez (La Fiera - A Fera), Javier Mascherano (El Jefecito - O chefezinho), Gonzalo Higuai (Pipita - gíria para chamar alguém de narigudo), Sergio Aguero (Kun - era um personagem de desenho animado), Lionel Messi (La Pulga - A Pulga), Rodrigo Palacio (La Joya - A Joia), Ezequiel Lavezzi (Pocho - Fruta Podre) e Alejandro Sabella (Pachorra - O Calmo).
- Mascherano estreou como profissional na seleção argentina antes de estrear como profissional no River Plate.
- Alejandro Sabella foi um dos primeiros jogadores latinos a jogar na Premier League. Em 1978, Sabella fora contratado pelo Sheffield, que inicialmente queria trazer um tal de Diego Maradona.













Jogador-chave: Edin Dzeko. O bom centroavante do Manchester City é o grande nome da estreante em Copas. Dzeko será o responsável por anotar os gols dos bósnios, que necessitarão de uma Copa inspirada do atacante.

Preocupação: defesa. Apesar de ter em Spahic sua pedra fundamental, a seleção da Bósnia é muito lenta e bastante fraca tecnicamente.

Aposta: Miralem Pjanic. O espetacular meio-campista da Roma não é nenhum moleque, já que ele tem 24 anos. Entretanto, o orquestrador da Bósnia terá uma grande chance de abocanhar um contrato com um gigante europeu caso faça uma Copa digna do que se espera dele.

Ficou de fora: Adnan Zahirovic. O jovem atacante do Bochum ficou de fora da seleção porque se machucou muito durante a temporada e quase nem participou da temporada da segunda divisão alemã. Entretanto, Zahirovic é muito cotado na Europa.

Curiosidades:
- O pai de Pjanic foi "refém" de um clube da terceira divisão da Iugoslávia. Na época, o pai de Pjanic queria sair do clube para outro por causa da guerra.
- Dzeko é o maior artilheiro da história da Bósnia, porém, nem sendo o maior astro da equipe lhe dá credenciais para fugir da zoeira. Em seu país, Dzeko é conhecido como "o Poste de Luz".
- Asmir Begovic já marcou um gol de dentro da sua pequena área numa partida pelo Stoke City.
- Tino-Sven Susic é sobrinho do treinador Seset Susic. Sua convocação foi extremamente contestada porque Susic é reserva no Hajduk Split, da Croácia.
- Hajrovic, até certo tempo atrás, era jogador da Suíça. Após muitas críticas, o ponta do Galatasaray mudou de ideia e resolveu firmar seus serviços a favor da Bósnia.











Jogador-chave: Reza Ghoochannejhad. Ainda bem que ele prefere ser chamado de Reza, já que o seu sobrenome é quase impronunciável. O centroavante iraniano é rápido e possui um excelente cabeceio.

Preocupação: porte físico. A condição física dos comandados por Carlos Queiroz é muito questionada. Se não bastasse, a média de altura da seleção é uma das mais baixas da Copa.

Aposta: Ehsan Hajsafi. O jovem meia da seleção iraniana é um excelente chutador de média distância. Com sua perna esquerda, Safi costuma dar trabalho aos goleiros com seus petardos. 

Ficaram de fora: Gholamreza Rezaei e Mojtaba Jabari. Dois jogadores experientes que foram usados por Queiroz durante a disputa das eliminatórias, mas que foram descartados por questões técnicas e físicas.

Curiosidades:
- Ashkan Dejagah, um dos jogadores mais conhecidos do Irã, não é unanimidade em seu país. Motivo? Tatuagens. Pintar a pele no Irã é proibido e, graças à audácia, Dejagah é sempre obrigado a jogar de mangas longas quando usa o uniforme iraniano.
- Daniel Davari, goleiro reserva do Irã, quase não viajou para o Brasil por motivos burocráticos. Davari possui dois passaportes, um islâmico e outro alemão.













Jogador-chave: Vincent Enyeama. O elástico goleiro da Nigéria deve ser o grande destaque dessa renovada seleção. Apesar de ser baixinho para um goleiro (1,80m), Enyeama possui um senso de colocação espetacular.

Preocupação: organização tática. Assim como todas as seleções africanas, a Nigéria sofre muito com a sua pífia organização tática. Sem saber muitas vezes o que fazer em campo, a Nigéria se torna uma presa fácil quando o adversário consegue anular sua única arma de verdade: a velocidade.

Aposta: Ogenyi Onazi. O jovem volante da Lazio é incansável na marcação. Onazi promete fazer uma dupla intransponível juntamente com Obi Mikel, vangloriado volante do Chelsea.

Ficaram de fora: John Utaka, Sunday Mba, Victor Obinna, Ikechukwu Uche, Obafemi Martins e Ideye Brown. Todos esses atacantes foram essenciais para a Nigéria, além da maioria jogar em grandes ligas. Entretanto, após várias disputadas com a federação do país, esses jogadores foram "esquecidos" pelo treinador Stephan Keshi. Chamado de "O Chefão", Keshi costuma fazer sua "família" assim como o treinador da seleção brasileira.

Curiosidades:
- Onazi já interrompeu um assalto em Roma. O volante correu atrás de um batedor de carteiras que tinha roubado uma mulher e devolveu o objetivo a dona.
- Enyeama pode ser um grande goleiro, porém, seus companheiros de clube no Lille procuram ficar um pouco longe do Pastor. Enyeama vive tentando converter seus colegas para a igreja.

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